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Primeiro dia de Meditação guiada

Atualizado: 1 de nov. de 2023


Christian Wiediger na Unsplash - borboleta na mão

Leia o post caminhos percorridos em busca da verdade


Depois de algumas leituras e aulas presenciais de Yoga - nisto talvez tenham rolado uns 5 anos – descobri na internet a meditação guiada. Descrevo aqui minhas viagens em 3 dias, não explicitando a condução da professora Valéria Maria Skrebsky (Espaço Mohana Nalini), mas especificando que se trata de um retorno a meus ancestrais e a meus guardiões de poder. Isto talvez possa conduzir o leitor a um melhor entendimento de minhas descrições do que vivenciei nestas sessões.


O primeiro exercício foi uma prévia, um dia antes, adentrando na minha concentração, sob auto condução de minha abstração e deslocamento do foco de minha consciência para outra dimensão, onde o corpo físico se dilui no mundo sutil.


Entrei no espaço sagrado. Havia uma névoa verde andando em ondas pelo ar. Juntei-me a meus ancestrais e fui andar no espaço sagrado. Não há nomes, ou fisionomias explícitas, a princípio, mas vultos e um sentimento de pertença a gerações milenares, como se eu fosse um desdobramento, uma continuidade do que sempre foi. No caminho encontrei uma coruja marrom com olhos dourados e uma borboleta grande de um azul intenso. Seriam meus guardiões neste percurso. A coruja pousou no meu ombro esquerdo e a borboleta em minha mão direita.


Dirigi-me com eles para o bosque com muitas árvores. O artigo definido significa que era um espaço conhecido há muitas eras. Aproximei-me de um frondoso eucalipto, com tronco cinza e largo. Entrei nele e mergulhei para o fundo, em suas raízes. O comando de mover-me era absolutamente exercido pela confiança no Bem e no Amor. Era algo que me pertencia em onipresença. Senti a força da seiva vindo da terra, subindo pelo tronco e pelo meu corpo, que ali era uma presença, consciencial, sem a concretude e o aprisionamento de um corpo. Senti me enraizar e me espalhar pela terra. Por fim subi para o tronco e saí. Na saída me despedi dos animais de poder e de meus ancestrais de poder. Era tudo pensamento sem forma, apenas movido na certeza de presença incondicional.

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