Estendo a mão para colher
Os frutos de uma árvore
Que está para lá dos meus limites.
Noite e dia dos meus dias
Passo na fronteira
Sem quer cruzá-la sem querer voltar-me,
Esgueirando-me em palavras
Que se explicam por si só.
Pra que explicações?
Tudo está explicado em si mesmo:
Explicações são brinquedos da inteligência
Que é um brinquedo da alma
Que está presa.
O medo é um brinquedo da solidão
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