Ai de todos os que povoam as tumbas
no esquecimento...
Ilustres desmembros,
finalmente iguais,
justapostos num leito turvo,
num seio escuridão.
Que são os que desembarcam
deste planeta?
Ficarão estanques,
à espera de uma outra nave?
Meus mortos,
que chorando aqui seus corpos,
penso tê-los ainda...
Quando descerei,
deixando de herança
a mala vazia?
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