A inquietude se move dentro em mim,
Com a força de um vulcão
À beira de eruptar.
É Deus reclamando seu lugar
Na minha concretude.
Como um bólido contido
Nas fibras do meu ser,
Meu plexo se agita,
Se move e se conflita,
Reclamando paz – rendição da criatura.
É no meu peito que se faz
Esta tenaz de ferro em brasa,
Que atrita e que reclama,
Em chama,
A mansidão das águas do princípio...
Um fogo que flameja e que crepita,
Que deseja e que se agita,
Soprado pela boca
De uma gástrica gastura...
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