Um dia rompo a casca.
Enquanto isto
Deixa-me ser feto enrodilhado,
Serpente num ninho de veias.
Deixa-me parasitar,
Filtrar nos poros sem nenhum esforço.
Deixa-me vegetar sem culpa
Medrar sem medo
Absorver a última gota,
A que me tornará insuportável!
Insuportavelmente igual ao hospedeiro.
Então serei expulsa
Quebrarei a casca
Rasgarei o véu.
Só então terei que agir
Partir
Lutar.
Não me peças para nascer antes!
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