O que dói não é a morte mas o peso dela que
cai sobre os que vivem.
Carregar juntos o esquife,
Desarvorar a harmonia
imperturbável
do que nos parece eterno.
A vida tece suas teias
e eu, nelas, os caminhos.
Mas esqueço o vento.
O vento torce,
entorta e corta,
une
desune e rompe.
Esqueço que sou pó.
Comments