Criatura
- irenegenecco
- 11 de jan. de 2024
- 1 min de leitura

O que dói não é a morte mas o peso dela que
cai sobre os que vivem.
Carregar juntos o esquife,
Desarvorar a harmonia
imperturbável
do que nos parece eterno.
A vida tece suas teias
e eu, nelas, os caminhos.
Mas esqueço o vento.
O vento torce,
entorta e corta,
une
desune e rompe.
Esqueço que sou pó.
Comments